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Justiça Federal anula peça prático-profissional do Exame 43 da OAB após falha da banca

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O juiz federal Adelmar Aires Pimenta da Silva, titular da 2ª Vara Federal de Palmas, deferiu liminar determinando a anulação da peça prático-profissional da área de Direito do Trabalho de um candidato no Exame 43 da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A decisão foi proferida no dia 15 de julho de 2025, no processo nº 1011214-30.2025.4.01.4300.

A ação foi movida pelo advogado Dr. Daniel Ramos, de Palmas (TO), que apontou vício na formulação da questão aplicada. Segundo a petição inicial, a banca examinadora admitiu como corretas duas peças jurídicas distintas — exceção de pré-executividade e agravo de petição — violando o item 3.5.12 do edital, que exige que o tema da peça esteja pacificado na jurisprudência dos tribunais superiores.

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  • Justiça Federal; Anulação
Image post: Presidentes das comissões temáticas da OAB Nacional se reúnem para alinhamento estratégico
Ana Cristina Brandão 09/08/2025

Presidentes das comissões temáticas da OAB Nacional se reúnem para alinhamento estratégico

O Conselho Federal da OAB promoveu, nesta sexta-feira (8/8), em formato híbrido, uma reunião com os presidentes de todas as comissões temáticas da entidade. O encontro foi conduzido pelo coordenador-geral das Comissões e das Procuradorias, Rafael Horn, e contou com a presença da secretária-geral e vice-presidente interina, Rose Morais, e do diretor-tesoureiro, Délio Lins e Silva Júnior. Os participantes discutiram o planejamento estratégico e estrutural que orientará a atuação dos colegiados nesta gestão, reforçando a integração entre as áreas temáticas e a diretoria.Ao abrir o encontro, o coordenador-geral ressaltou a relevância do trabalho desempenhado pelas comissões e destacou a necessidade de alinhamento com as finalidades institucionais e de cumprimento rigoroso das normas internas que regem seu funcionamento. Foram revisitadas as diretrizes previstas no Provimento 115/2007 e alterações posteriores, que definem competências como assessorar o Conselho Federal, elaborar pareceres técnicos, promover pesquisas e realizar eventos voltados à defesa e ao fortalecimento da advocacia.“As comissões são o pulmão da OAB e sem esse trabalho, não há como a entidade exercer a sua finalidade institucional. A missão que me foi delegada pelo presidente Beto Simonetti foi a de criar ferramentas para trazer mais eficiência à gestão, com diálogo aberto entre a diretoria e cada um dos presidentes de comissões”, pontuou Horn.De acordo com vice-presidente interina Rose Morais, o encontro é importante para que todos fiquem alinhados com as propostas do Conselho Federal. “Eu quero agradecer imensamente a dedicação de cada presidente pelo trabalho desenvolvido nas suas comissões, que são fundamentais para que a Ordem possa atender cada vez melhor à sociedade e à advocacia”, afirmou. Délio Lins e Silva Júnior, por sua vez, abriu as portas da diretoria para os presidentes dos colegiados. "Do trabalho de vocês saem as grandes ideias, debates, necessidades e propostas que, por meio do Conselho Pleno, a OAB leva para a sociedade".

    Image post: OAB participa de reunião do Conselho Superior do Prêmio Innovare no STJ
    Ana Cristina Brandão 08/08/2025

    OAB participa de reunião do Conselho Superior do Prêmio Innovare no STJ

    O Conselho Federal da OAB participou, nesta quinta-feira (7/8), da reunião entre a Comissão Julgadora e o Conselho Superior do Prêmio Innovare, realizada no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF). O encontro teve como objetivo organizar a avaliação das práticas candidatas à 22ª edição do evento, que terá como tema “Tecnologia e eficiência na Justiça”.Integrante do Conselho Superior do Prêmio, a OAB foi representada pela secretária-geral e vice-presidente em exercício, Rose Morais. Segundo ela, o Innovare é um espelho das boas práticas jurídicas que se multiplicam pelo país. “O Prêmio reconhece e dá visibilidade a iniciativas que transformam realidades, muitas vezes silenciosamente, dentro das instituições. Para a OAB, é motivo de orgulho integrar esse movimento de valorização da criatividade, do compromisso social e da inovação no Direito”, afirmou.A premiação foi criada com o objetivo de identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para a melhoria da Justiça no Brasil. Desde sua criação, em 2004, já foram avaliadas mais de 10 mil práticas vindas de todas as regiões do país, revelando o que o Instituto Innovare chama de “uma verdadeira revolução silenciosa” dentro do Judiciário.Papel transformador Durante o encontro, autoridades do Judiciário apontaram o papel do Innovare como catalisador de mudanças positivas no Sistema de Justiça brasileiro. Para o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin, a ação funciona como uma vitrine das melhores iniciativas institucionais.“O sucesso desse prêmio está no fato de que ele coloca luz naquilo que o Poder Judiciário e as instituições jurídicas do nosso país têm de melhor. O Innovare tem na expressão um sentido original de homenagear aqueles que inovam, mas, na verdade, é uma denominação que se aplica a si própria. O Innovare é inovação, como ideia, como proposição de colocar em evidência as inúmeras atividades positivas que nós, da Justiça, fazemos no nosso país”, disse Benjamin.Presidente do Conselho Superior, o ministro emérito do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, também participou da reunião e reiterou a capacidade da premiação em antecipar cenários e tendências. Para ele, “o Innovare é exemplo de inovação, de atualização, de modernização, de contemporaneidade, e de antecipação de futuro. Muitas vezes o Innovare tira o futuro da sua toca, o que é muito impressionante, porque as suas propostas são inovadoras, sempre aperfeiçoando o Sistema de Justiça”.A ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, por sua vez, destacou o alinhamento do prêmio com os desafios contemporâneos, especialmente no uso de tecnologias.“O tema não poderia ser mais bem escolhido, porque nós vivemos em um mundo de inteligência artificial, em que a expressão das novas tecnologias está presente em todas as atividades, em especial no Sistema de Justiça e em todos os seus segmentos. Ela [a inteligência artificial] deve ser compreendida, deve ser aperfeiçoada como um instrumento que vem justamente colaborar para o aperfeiçoamento das nossas atividades e para a eficiência da Justiça de todo o Sistema”, considerou Peduzzi.PráticasPara esta 22ª edição, já foram deferidas 702 práticas, que estão sendo analisadas por consultores do Innovare e do Instituto Datafolha até o dia 9 de agosto.A categoria com maior número de inscritos foi a de Ministério Público (177), seguida por Tribunal (167), Justiça e Cidadania (137), Juiz (81), Defensoria Pública (67) e Advocacia (65). Além dessas, oito práticas concorrem na categoria exclusiva do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) voltada a iniciativas sobre equidade racial.Entre os estados com maior participação estão: Rio Grande do Sul (76), São Paulo (62) e Ceará (51).Prêmio InnovareO Prêmio Innovare é uma realização do Instituto Innovare, com o apoio de diversas entidades jurídicas e do Grupo Globo. Seu Conselho Superior é formado por representantes de instituições como o CNJ, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Advocacia-Geral da União (AGU), a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (CONAMP), a Associação Nacional das Defensoras e Defensores Públicos (Anadep), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), o Conselho Federal da OAB, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra).